Rio de Janeiro, Brasil - É viável a inclusão no sistema público de saúde do Brasil a estratégia de tratamento deindivíduos respondedores lentos e extensão do para 72 semanas nas recomendações de tratamento da hepatite crônica C.
A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) representa um importante problema de saúde pública, em virtude do aumento de sua incidência na população mundial, da alta frequência de evolução para as formas crônicas da doença e do seu impacto econômico para a sociedade. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, aproximadamente, 170 milhões de indivíduos estejam infectados pelo HCV e que três milhões de novos casos ocorram a cada ano. No Brasil, segundo dados da mesma Organização, 2,5% a 4,9% da população encontram-se infectada por este agente.
Este artigo intitulado
“Avaliação Econômica do Interferon Peguilado Alfa 2a em Combinaçãocom a Ribavirina para o Tratamento da Infecção Pelo Genótipo 1 daHepatite Crônica C: Comparação do Tratamento por 48 Semanas eTerapia Estendida” publicado em
Value in Health Regional Issues, tem como bjetivo verificar se é viável a extensão do tratamento para 72 semanas em pacientes adultos portadores do genótipo 1 da hepatite crônica C, sem uso prévio de medicação específica, na perspectiva do Sistema Único de Saúde Brasileiro, que não responderam ao tratamento de 48 semanas. A superioridade da estratégia que inclui o tratamento por 72 semanas em termos de resposta viral sustentada incide diretamente no tempo e progressão da doença. A adoção dessa abordagem terapêutica pode trazer benefícios para a população tratada e para o sistema de saúde brasileiro. Para esse último, em decorrência da diminuição nos custos associados tanto ao tratamento das complicações relativas à progressão da doença hepática quanto da redução da demanda por transplantes hepáticos. Para primeira, devido à melhoria na expectativa e na qualidade de vida. Esse artigo é o produto de um projeto de Pesquisa solicitado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde do Brasil ao Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. A equipe foi composta de especialistas em avaliação econômica de saúde, coordenada pela Professora Doutora em Saúde Coletiva Gabriela BG Mosegui e pelo Professor Doutor em Economia, Cid Manso de Mello Vianna.
Value in Health Regional Issues (ISSN 2212-1099) is a scientific journal that encourages and enhances the science of pharmacoeconomic/health economic and health outcomes research and its use in health care decisions. The journal is published up to three times a year with one issue focusing on the Asia region, one issue focusing on the Latin America region, and one issue focusing on the Central & Eastern Europe, Western Asia and Africa regions.
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